Bronquiolite em bebês de 1 e 2 meses: tudo que você precisa saber
A saúde de nossos filhos é um assunto que nos dá muitas dores de cabeça, especialmente se eles estão em fase de crescimento. E se falamos de bebês, a preocupação é maior porque nos encontramos com um ser extremamente vulnerável.
É precisamente essa condição que o coloca em risco de sofrer uma série de doenças, por isso devemos estar alertas para saber como reagir a certos estímulos ou se você reclamar demais por alguma razão desconhecida.
O que é bronquiolite?
Talvez você nunca tenha ouvido falar do bronquiolite, uma doença que causa a inflamação dos pequenos brônquios do seu bebê e que tem repercussões negativas na intrincada rede de canais que mantém a traquéia junto com os pulmões.
Isso faz com que esse sistema se divida, enfraqueça os brônquios e os converta em canais finos, que acabam se tornando os chamados "bronquíolos". É onde ocorre a troca entre ar puro e ar poluído.
Ou seja, há um choque entre o oxigênio puro que é retirado do ar com o dióxido de carbono que deve ser liberado pelo processo respiratório e pelo trabalho que o sistema respiratório realiza naturalmente.
Esta condição pode ser comumente confundida com um resfriado simples devido à presença de tosse e muco. No entanto, é uma condição muito mais complexa que acabará por levar a complicações no nível respiratório.
Quais são seus sintomas?
Os primeiros sintomas podem ocorrer de forma bastante agressiva por dois ou três dias, mas é preciso estar muito próximo do especialista para diferenciá-lo precisamente de um simples resfriado e poder atacá-lo.
No entanto, podemos resumir abaixo quais são seus principais sintomas:
- Falta de ar, assobio ou chiado quando respirar e respirar agitado.
- As costelas do bebê parecem afundar quando a criança tenta inalar.
- Tosse convulsiva
- Cansaço
- Pele azulada como resultado da falta de oxigênio.
- Abertura de narinas em bebês.
Alguns estudos científicos associam a bronquiolite à amamentação. Ou seja, bebês que não foram alimentados exclusivamente com leite materno correm maior risco de sofrer desta doença terrível.
Há épocas do ano em que a doença ocorre mais facilmente, especialmente durante o inverno e quando a primavera está apenas começando. De fato, acredita-se que 70% dos bebês que estão amamentando podem sofrer.
Existem vários tipos de bronquiolite ...
É comum encontrar dois tipos de bronquiolite. Por um lado, devemos mencionar a bronquiolite viral, o mais comum e o que mais aparece nos bebês.
Por outro lado, encontramos o bronquite obliterante, doença rara e perigosa em adultos em que a cura (e não a inflamação) é o culpado de bloquear as passagens aéreas, causando o fechamento da parte afetada do pulmão.
E como isso é tratado?
A primeira coisa a ter em mente é que o bebê deve ter controle com seu pediatra. O especialista é aquele que terá a última palavra sobre o tratamento e algumas sugestões adicionais.
A administração de drogas que dilatam os brônquios é a mais comum, especialmente se for uma Bronquiolite de origem bacteriana. Este medicamento é prescrito por sete ou dez dias.
Quando a doença é água, a ingestão de líquidos favorecerá a condição de forma impressionante. Isso porque, dessa maneira, o fluxo de muco é melhorado, portanto, sua expulsão e melhor respiração.
Óleos essenciais como eucalipto, olíbano, manjerona, sândalo ou tomilho são muito úteis para o tratamento natural da bronquiolite. Basta colocar esses óleos para aquecer em água e inalar seus vapores.
Não administre xarope para a tosse se estiver na presença de Bronquiolite. Isso ocorre porque a tosse é uma reação natural do corpo que procura expelir o muco. Eliminar esse sintoma resultaria em deixar a fleuma se acumular. Este artigo é publicado apenas para fins informativos. Você não pode e não deve substituir a consulta com um pediatra. Aconselhamo-lo a consultar o seu pediatra de confiança. TemasDoenças em bebês e crianças